Loriga à Torre - long way around
nálægt Loriga, Guarda (Portugal)
Skoðað 544sinnum, niðurhalað 12 sinni
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Lýsing ferðaáætlunar
Caminhada de montanha desde Loriga até à Torre pelo caminho mais longo
Este percurso foi realizado em 2 dias e em total autonomia, em Abril de 2021.
O percurso desce a Ribeira de Loriga, seguindo por trilhos e levadas e passa pelas aldeias de Cabeça, Casal do Rei e Muro. Esta primeira parte é coincidente com o PR2 - Rota da Ribeira de Loriga.
Entre Loriga e Cabeça o trilho é sempre fácil de seguir, bem sinalizado e não apresenta situações de risco elevado, sendo no entanto recomendado algum cuidado nalguns troços mais expostos ao longo da levada.
Entre Cabeça e Casal do Rei o trilho ao longo da levada é mais irregular e frequentemente com vegetação mais alta, sendo necessário um cuidado adicional para evitar risco de queda.
Entre Casal do Rei e o Muro, devido a derrocadas no trilho da levada, o percurso sinalizado foi desviado pela estrada asfaltada. A distância é curta e o tráfego automóvel bastante reduzido.
Na aldeia do Muro, o percurso passa a seguir coincidente com o PR13 - Rota da Ribeira de Alvoco, cruzando uma pequena cumeada e seguindo em direcção à Barriosa.
Junto à aldeia da Barriosa existe um dos Poços de Broca mais conhecidos, onde se forma uma cascata artificial e existe o restaurante Guarda-Rios.
Nota: os poços de broca são originados por desvios artificiais ao curso natural dos rios e existem vários nesta zona da Serra. Em pontos que os meandros do rio se aproximavam, a cumeada foi cortada (usando brocas entre outras ferramentas, daí o nome) encurtando o traçado do rio e criando braços mortos de rio que eram bastante férteis e valiosos para a agricultura, dado que nestas zonas muitos declivosas são escassas as zonas naturalmente aptas para a agricultura.
Entre a Barriosa e Frádigas, o percurso segue novamente por uma levada. No entanto aqui alerta-se para um risco bastante mais elevado, recomendando-se a alternativa por asfalto entre as duas aldeias para quem tenha vertigens ou menos destreza física. Num dos pontos do percurso, a levada encontra-se numa vertente vertical a muitas dezenas de metros de altura, existindo derrocadas nalguns pontos e obrigando a caminhar sobre o muro da levada. Numa destas derrocadas foi colocado um curto passadiço de madeira sobre a levada, mas durante uma parte significativa do percurso o risco é bastante elevado.
Após a passagem por Frádigas, o percurso segue ainda durante algum tempo pelo trilho da levada, mas já sem qualquer risco.
Perto do Aguincho o percurso passa junto a um viveiro de trutas, construído exactamente num dos braços mortos do rio que havia sido desviado e originando mais um poço de broca. Aqui no viveiro existe um restaurante onde apenas de serve truta e que é mais que recomendado. As trutas são apanhadas na hora e preparadas para cada refeição.
Daqui até Alvoco da Serra o percurso já não segue por levadas, mas por trilhos e caminhos rurais ao longo do vale.
Um local digno de nota é o Poço do Lagar, uma espécie de praia fluvial com mesas de piquenique e instalações para um bar que só deverá funcionar durante o verão. Fica fora do trilho, afastado cerca de 150m. Ver a localização nos pontos de interesse do track.
Alvoco da Serra é a última localidade do percurso e imediatamente antes da subida até à Torre. Recomendado que se abasteçam aqui do que seja necessário, pois apesar da distância ser curta ainda é uma longa e dura jornada (pelo menos 3 a 4 horas - nós demorámos cerca de 6 horas). Existem cafés, mercearias e as fontes têm água potável directamente da montanha.
Daqui até à Torre o percurso segue o PR14 - Rota do Pastoreio. O percurso agora é sempre em subida, sendo que inicialmente a pendente é moderada mas constante. O trilho segue pela base do vale e após alguns kms entra numa extensa rede de canadas (existe até aqui um outro PR circular e parcialmente coincidente que percorre estas canadas, que eram caminhos murados por onde os pastores conduziam o gado).
Ainda na base do vale, antes de começar a subida mais acentuada, o percurso passa 2 ou 3 vezes por linhas de água que em Abril tinham bastante água, mas sem dificuldade de passagem.
A subida final até ao planalto tem pouco mais de 2 kms e cerca de 800 m de desnível. Em geral, o trilho não apresenta dificuldades técnicas significativas, mas pelo declive bastante elevado implica um esforço muito significativo e um ritmo de progressão bastante lento.
Após a chegada ao planalto, ainda há algum desnível a superar até chegar à Torre, mas basicamente é um passeio até ao ponto mais elevado da Serra.
A totalidade deste percurso é feita por trilhos sinalizados pertencentes à rede de percursos pedestres de Seia e das Aldeias de Montanha.
http://www.aldeiasdemontanha.pt/pt/percursos-pedestres-1
A distância total a percorrer não é demasiado elevada, mas os 2 dias em que foi percorrida tornam-se curtos pela quantidade de pontos de interesse, pela dificuldade final na subida à Torre e pelo peso da mochila para quem o faça em autonomia total.
Para aliviar a dureza e desfrutar melhor da experiência, o percurso pode ser feito em 3 dias ou com pernoita em alojamento local para poupar o peso do kit de acampada.
Em termos logísticos, deixámos um carro na Torre e outro em Loriga. O percurso também pode ser feito de forma circular, regressando a Loriga pelo PR5 - Rota da Garganta de Loriga (acrescenta pelo menos meio dia de caminhada).
Este percurso foi realizado em 2 dias e em total autonomia, em Abril de 2021.
O percurso desce a Ribeira de Loriga, seguindo por trilhos e levadas e passa pelas aldeias de Cabeça, Casal do Rei e Muro. Esta primeira parte é coincidente com o PR2 - Rota da Ribeira de Loriga.
Entre Loriga e Cabeça o trilho é sempre fácil de seguir, bem sinalizado e não apresenta situações de risco elevado, sendo no entanto recomendado algum cuidado nalguns troços mais expostos ao longo da levada.
Entre Cabeça e Casal do Rei o trilho ao longo da levada é mais irregular e frequentemente com vegetação mais alta, sendo necessário um cuidado adicional para evitar risco de queda.
Entre Casal do Rei e o Muro, devido a derrocadas no trilho da levada, o percurso sinalizado foi desviado pela estrada asfaltada. A distância é curta e o tráfego automóvel bastante reduzido.
Na aldeia do Muro, o percurso passa a seguir coincidente com o PR13 - Rota da Ribeira de Alvoco, cruzando uma pequena cumeada e seguindo em direcção à Barriosa.
Junto à aldeia da Barriosa existe um dos Poços de Broca mais conhecidos, onde se forma uma cascata artificial e existe o restaurante Guarda-Rios.
Nota: os poços de broca são originados por desvios artificiais ao curso natural dos rios e existem vários nesta zona da Serra. Em pontos que os meandros do rio se aproximavam, a cumeada foi cortada (usando brocas entre outras ferramentas, daí o nome) encurtando o traçado do rio e criando braços mortos de rio que eram bastante férteis e valiosos para a agricultura, dado que nestas zonas muitos declivosas são escassas as zonas naturalmente aptas para a agricultura.
Entre a Barriosa e Frádigas, o percurso segue novamente por uma levada. No entanto aqui alerta-se para um risco bastante mais elevado, recomendando-se a alternativa por asfalto entre as duas aldeias para quem tenha vertigens ou menos destreza física. Num dos pontos do percurso, a levada encontra-se numa vertente vertical a muitas dezenas de metros de altura, existindo derrocadas nalguns pontos e obrigando a caminhar sobre o muro da levada. Numa destas derrocadas foi colocado um curto passadiço de madeira sobre a levada, mas durante uma parte significativa do percurso o risco é bastante elevado.
Após a passagem por Frádigas, o percurso segue ainda durante algum tempo pelo trilho da levada, mas já sem qualquer risco.
Perto do Aguincho o percurso passa junto a um viveiro de trutas, construído exactamente num dos braços mortos do rio que havia sido desviado e originando mais um poço de broca. Aqui no viveiro existe um restaurante onde apenas de serve truta e que é mais que recomendado. As trutas são apanhadas na hora e preparadas para cada refeição.
Daqui até Alvoco da Serra o percurso já não segue por levadas, mas por trilhos e caminhos rurais ao longo do vale.
Um local digno de nota é o Poço do Lagar, uma espécie de praia fluvial com mesas de piquenique e instalações para um bar que só deverá funcionar durante o verão. Fica fora do trilho, afastado cerca de 150m. Ver a localização nos pontos de interesse do track.
Alvoco da Serra é a última localidade do percurso e imediatamente antes da subida até à Torre. Recomendado que se abasteçam aqui do que seja necessário, pois apesar da distância ser curta ainda é uma longa e dura jornada (pelo menos 3 a 4 horas - nós demorámos cerca de 6 horas). Existem cafés, mercearias e as fontes têm água potável directamente da montanha.
Daqui até à Torre o percurso segue o PR14 - Rota do Pastoreio. O percurso agora é sempre em subida, sendo que inicialmente a pendente é moderada mas constante. O trilho segue pela base do vale e após alguns kms entra numa extensa rede de canadas (existe até aqui um outro PR circular e parcialmente coincidente que percorre estas canadas, que eram caminhos murados por onde os pastores conduziam o gado).
Ainda na base do vale, antes de começar a subida mais acentuada, o percurso passa 2 ou 3 vezes por linhas de água que em Abril tinham bastante água, mas sem dificuldade de passagem.
A subida final até ao planalto tem pouco mais de 2 kms e cerca de 800 m de desnível. Em geral, o trilho não apresenta dificuldades técnicas significativas, mas pelo declive bastante elevado implica um esforço muito significativo e um ritmo de progressão bastante lento.
Após a chegada ao planalto, ainda há algum desnível a superar até chegar à Torre, mas basicamente é um passeio até ao ponto mais elevado da Serra.
A totalidade deste percurso é feita por trilhos sinalizados pertencentes à rede de percursos pedestres de Seia e das Aldeias de Montanha.
http://www.aldeiasdemontanha.pt/pt/percursos-pedestres-1
A distância total a percorrer não é demasiado elevada, mas os 2 dias em que foi percorrida tornam-se curtos pela quantidade de pontos de interesse, pela dificuldade final na subida à Torre e pelo peso da mochila para quem o faça em autonomia total.
Para aliviar a dureza e desfrutar melhor da experiência, o percurso pode ser feito em 3 dias ou com pernoita em alojamento local para poupar o peso do kit de acampada.
Em termos logísticos, deixámos um carro na Torre e outro em Loriga. O percurso também pode ser feito de forma circular, regressando a Loriga pelo PR5 - Rota da Garganta de Loriga (acrescenta pelo menos meio dia de caminhada).
Punktar
Varða
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Restaurante Guarda-Rios
Restaurante Guarda-Rios
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Trutas do Aguincho
Trutas do Aguincho
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0 m
Alvoco da Serra
Alvoco da Serra
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Loriga
Loriga
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Cabeça
Cabeça
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Casal do Rei
Casal do Rei
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Muro
Muro
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Barriosa
Barriosa
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Poço de Broca da Barriosa
Poço de Broca da Barriosa
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Frádigas
Frádigas
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Aguincho
Aguincho
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Poço do Lagar
Poço do Lagar
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Vasco Esteves de Baixo
Vasco Esteves de Baixo
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Outeiro da Vinha
Outeiro da Vinha
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Torre
Torre
Athugasemdir (5)
Þú getur bætt við ummælum eða metið þessa leið
Muito obrigado pela partilha e detalhada descrição deste track que parece fantástico!! Ando com ideias de lá ir para fazer o PR5 da garganta e aqui está um bom complemento.
Juntando a rota da Garganta de Loriga, é possível fazer o percurso de forma circular. A Garganta de Loriga é bem mais interessante a subir e o km vertical de Alvoco é bastante duro a subir, pelo que o ideal é começar em Loriga e fazer a rota completa no sentido dos ponteiros do relógio.
Boas grande Rui...diz-me,existe forma de ir de Loriga à Torre novamente?
O plano seria deixar o carro na Torre e voltar a pé...abraço...e continua o excelente trabalho que tens desenvolvido...forte abraço
De Loriga à Torre, o caminho direto é pela Garganta de Loriga. Também tenho o track aqui no wikiloc.
Essa dica da melhor forma de fazer o percurso, resolveu o meu dilema!! eheh obrigado mais uma vez